"Fundada em 1985 por fazendeiros (...) do setor pecuarista e contrários à reforma agrária. No inÃcio atuou mais em Goiás, sul do Pará, Pontal do Paranapanema (São Paulo) e Triângulo Mineiro; depois espalhou-se por vários estados. Atuava de diversas formas, organizando os fazendeiros, articulando milÃcias armadas, pressionando o governo e os parlamentares. Teve destacada atuação contra a reforma agrária durante a Constituinte. Seu declÃnio começou no final de 1988, quando foi assassinado, no Acre, Chico Mendes, dirigente sindical e lutador a favor da reforma agrária. Sua morte foi executada por fazendeiros da UDR. A mesma acusação pesa contra eles no assasinato do padre Josimo Tavares, em 1986, em Imperatriz (Maranhão). Seu ocaso completou-se em 1989, quando lançou seu principal dirigente (Ronaldo Caiado) como candidato à presidência da República, isolando-se dos demais partidos conservadores. A partir de 1990, encerrou suas atividades. Foi reaberta em 1996, mas somente na região do Pontal do Paranapanema, com uma insignificante participação de fazendeiros retrógrados. A sociedade brasileira ea opinião pública refutaram a UDR desde a sua fundaçõ em virtude de seus métidos violentos e suas propostas polÃticas atrasadas" (Fernandes, Bernardo Mançano e Stedile, João Pedro. Brava gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 1999, nota 8, p. 93). |